A vida não acaba, mas começa
Para quem foi chamado por Deus Pai.
Somos rio a correr, com muita pressa
Para o Mar tão imenso que o atrai

Quem crê, não diz adeus aos que partiram
Pois muito mais estreita é a comunhão
Com aqueles, que enfim, já atingiram
A Vida plena, porque em Deus estão.

Deponho meu soneto de saudade,
Qual branca flor, nas mãos da Mãe do Céu,
Para ganhar odor de eternidade,

E em preito filial ser ofertado
À querida Madre que adormeceu
Nos braços de Jesus Ressuscitado!

“A irmã Maria do Carmo foi verdadeiramente uma madre, não só no Carmelo mas também na nossa Igreja diocesana, condição que estou certo continuará agora a desempenhar no céu”. D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve