Estamos em Outubro! É, por excelência, o mês em que toda a Igreja sempre re-propõe ao nosso coração e à nossa inteligência, a consciência de que todos somos missionários! Mas este ano temos redobrados incentivos a meditar na nossa missão na Igreja e no mundo!
No dia 3 de outubro, iniciou-se em Roma o Sínodo, onde Bispos do Mundo inteiro que se reúnem com o Santo Padre e com jovens para dialogar sobre a fé em Cristo Jesus e o discernimento da nossa missão sobre a terra!
Por sua vez em Portugal, até Outubro de 2019, vivemos ainda a graça dum Ano Missionário, uma feliz iniciativa dos nossos Bispos, querendo apelar a um maior vigor missionário e cujo lema é “Todos, Tudo e sempre em Missão”.
Foi, pois com imensa alegria, que abrimos o Mês de Missionário, celebrando a Eucaristia com a bênção das rosas de Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeira da Missões e no dia 5 de Outubro, realizámos no espaço dos Encontros no Silêncio uma vigília de oração com Santa Teresinha a partir da mensagem do Papa Francisco para o dia Mundial das Missões deste ano.
Com estas celebrações antecipámos assim no nosso Carmelo, a abertura do Ano Missionário da nossa querida Diocese, o qual se realizará no dia 21 de Outubro em Albufeira, terra Natal do missionário algarvio Bem-aventurado Vicente de Santo António que foi martirizado em Nagasáki, Japão, em 1632.
A todos, amigos, benfeitores, familiares e corações de boa vontade, desejamos uma profunda redescoberta da própria missão na Igreja e no mundo durante este ano de graça. Por todos rezamos sob a protecção especial da
Padroeira das Missões!
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!
“Jesus! Jesus! Se quisesse escrever todos os meus desejos, ser-me-ia preciso utilizar o Teu Livro da Vida onde estão descritas as acções de todos os santos, e essas acções quereria tê-las feito por Ti…Como estes desejos constituíam para mim um verdadeiro martírio durante a oração, abri as espístolas de São Paulo , a fim de procurar alguma resposta. Os meus olhos depararam-se com os capítulos 12 e 13 da Primeira Epístola aos Coríntios. Li no primeiro que nem todos podem ser apóstolos, profetas, doutores, etc…; que a Igreja é composta por diferentes membros, e que o olho não poderia ao mesmo tempo ser a mão…A resposta era clara, mas satisfazia os meus desejos, não me dava a paz… Sem desanimar continuei a leitura, e consolou-me esta frase: ‘Procurai com ardor os dons mais perfeitos, mas vou mostrar-vos ainda um caminho mais excelente’. E o Apóstolo explica como todos os dons mais perfeitos nada são sem o Amor… que a Caridade é o caminho excelente que conduz seguramente a Deus. Finalmente encontrara o repouso…A caridade deu-me a chave da minha vocação. Compreendi que se a Igreja tinha um corpo composto de diversos membros, o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe faltava: compreendi que a Igreja tinha um coração, e que esse coração estava ardendo de amor. Compreendi que só o Amor fazia agir os membros da Igreja…Compreendi que o Amor encerra todas as vocações, que o Amor é tudo, que abarca todos os tempos e todos os lugares… Então, num transporte de alegria delirante, exclamei: ’Ó Jesus, meu Amor! Encontrei finalmente a minha vocação: a minha vocação é o Amor! Sim, encontrei o meu lugar na Igreja , e esse lugar, ó meu Deus, fostes Vós que mo destes… No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o Amor!” (Santa Teresinha Ms B 3).